Inference
Questions
Inferir é tirar conclusões segundo informações
implícitas, por meio de associações lógicas. Isso exige interpretar o texto e
identificar uma ideia que faça sentido, mesmo que não esteja claramente
expressa.
O
desafio é que diferentes pessoas podem interpretar o mesmo texto de formas
variadas, e isso pode ser complicado em provas, como os vestibulares, nas quais
se espera uma única resposta correta.
Para
lidar com isso, as questões de vestibulares costumam apresentar alternativas
incorretas, e cabe ao candidato eliminá-las. A opção correta será a que
permanecer por ser a mais coerente com o texto.
Sendo
assim, nas questões de inferência, os erros nas alternativas são mais
evidentes.
Will X Going To
Will e going to são expressões de
futuro em inglês, mas há algumas diferenças sutis, que podem te ajudar a
interpretar melhor um texto durante uma prova de vestibular.
Quando
há uma expressão de futuro com will, podemos entender que esse futuro
não foi planejado antecipadamente ou que a decisão foi tomada naquele instante.
Veja o exemplo abaixo:
This
box is too heavy for you. Wait a moment, I will help you.
(Esta
caixa está muito pesada para você. Espere um pouco, vou te ajudar.)
Fica
mais que nítido que a decisão em ajudar a outra pessoa foi tomada naquele
instante, não se tratou de algo planejado. Para tais situações, utilizamos will.
Já
quando o autor faz uso de going to para expressar futuro, podemos
entender que aquilo foi anteriormente pensado e decidido. Portanto, há um plano
para que aquilo aconteça. Veja o exemplo abaixo:
I
am going to finish this project next Wednesday.
(Vou
terminar este projeto na próxima quarta-feira.)
Por
conta do uso de going to, podemos afirmar que esse prazo foi pensado
anteriormente. Há um planejamento em curso e, de acordo com esse cronograma, o
projeto será finalizado na próxima quarta-feira.
CUIDADO:
não se pode falar em
“futuro certo”. Por mais planejado que algo esteja, imprevistos podem
acontecer. Claro que, por ser algo planejado, um futuro expresso com going
to tem grandes chances de se concretizar.
We
will travel to the beach right after class.
We
are going to travel to the beach right after class.
Ambas
as frases têm a mesma tradução: "Vamos viajar para a praia logo depois da
aula.“, mas há uma diferença entre elas.
Vimos
que will fala de
futuro não planejado, decidido naquele instante, enquanto going to trata
de ações no futuro que foram planejadas. Então, na frase com will podemos
supor que a ideia surgiu no meio da aula mesmo, ninguém se planejou para a
viagem, não há bagagem feita, nem dinheiro separado. Ou eles vão para a praia
despreparados ou vão precisar correr após a aula para organizar tudo.
Já
com o going to, entendemos
que há um planejamento. Então, podem já ter ido para a aula com as malas, com o
dinheiro separado, com tudo organizado para ir direto da aula para a praia.
Passive Voice
A
passive voice é utilizada quando queremos focar na ação e/ou no que
acontece com o objeto, e não em quem realiza a ação. Ela é construída com o
verbo to be associado ao past participle do
verbo principal, assim como fazemos em português.
Veja
o exemplo abaixo:
ACTIVE
VOICE
“The company
sells millions of products every year.”
(A
empresa vende milhões de produtos todo ano.)
PASSIVE
VOICE
“Millions of
products are sold every year.”
(Milhões
de produtos são vendidos todo ano.)
“Passive
Voice” na leitura de textos
É
preciso ficar atento ao se ler um texto em inglês. No momento do vestibular,
você pode se confundir entre voz ativa e passiva e, se fizer isso, pode acabar
se perdendo por completo no sentido da frase. Retomaremos o exemplo que usamos
na última atividade:
“Influencers are
paid to promote unproven remedies.” (passive voice)
(Influenciadores
são pagos para promover remédios sem eficácia comprovada.)
“Influencers pay
to promote unproven remedies.” (active voice)
(Influenciadores pagam para promover
remédios sem eficácia comprovada.)
Perceba
que na primeira oração, os influenciadores “recebem”, enquanto, na
segunda, esses influenciadores “pagam”.
False Cognates
Como
vimos na atividade anterior, falsos cognatos são palavras que, embora pareçam
ter uma tradução em português, significam algo diferente. Falsos cognatos são
frequentes em textos de vestibulares, pois testam a compreensão dos candidatos.
Vamos rever um trecho do texto que exploramos nesta aula:
Social media
adds pressure — people feel they must push themselves to look perfect online.
But this lifestyle isn’t always actual or realistic.
Push,
embora se pareça com o verbo “puxar”, na verdade, significa “empurrar”. Então
aqui, no contexto, podemos traduzir como “pressionar” ou “forçar”.
Já
actual, que lembra “atual”, significa “real” ou “verdadeiro”.
Há
diversos outros falsos cognatos que podem dificultar sua leitura do texto
quando realizar uma prova de inglês.
O
que fazer para evitar cair nestas armadilhas?
Dicas
para evitar erros!
1.
Verifique o contexto:
antes de decidir que uma palavra tem significado X, observe o contexto em que
ela está inserida e veja se aquele significado realmente faz sentido com o
todo.
2.
Crie uma lista pessoal de falsos cognatos: já se enganou com algum falso cognato? Anote-o para não
errar mais!
3.
Aumente sua exposição ao inglês:
leia textos, veja séries, ouça músicas etc. Ter mais contato com o idioma vai
te ajudar a ser exposto mais vezes aos falsos cognatos, evitando, assim, que
eles te enganem.
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